Ontem eu caminhava pelas ruas do centro histórico da cidade (lugar que atualmente me dá desgosto e nojo) e senti um cheiro deliciosamente nostálgico. Cheiro de pão sendo feito.
Imediatamente minha memória me brindou com doces lembranças de meus passeios a pé nas ruas de Porto, trocando duas palavras em inglês, três em português.
Eu acho fantástico quando a memória é maior do que nossa razão e que nossa escolha de "no que pensar". Adoro me lembrar de algo ou de alguém por estar em algum lugar, ou ouvir alguma música, e isso todo mundo sente, muitas vezes.
Mas ontem eu lembrei do quanto é forte quando um cheiro nos ativa a memória. É como se nos transportasse, por mili-segundos, para um breve momento no passado, e nos trouxesse correndo de volta à realidade.
Fico feliz em saber que existem tantos e tantos cheiros ainda sem associação em minha cabeça. Me atenta para o fato de que ainda tenho muito a viver, e muito a lembrar.
sexta-feira, 29 de agosto de 2008
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